A difícil escolha
A Igreja Católica vive o risco iminente de escolher um Papa pedófilo, pederasta ou que esteja envolvido com a corrupção e desvio de dinheiro no Banco do Vaticano. O conclave já começou e a fumaça preta já subiu no céu de Roma. Será que a fumaça branca vai anunciar um Papa de dossiê limpo e de reputação ilibada? Eis a questão. Será que o Vaticano vai ter a mesma sorte do PT, de encontrar alguém do próprio meio, sem que esteja contaminado pela ganância, apego ao poder e outros males, como foi o achado Dilma? O Vaticano deveria ter preparado, ao menos um Cardeal, para substituir Bento XVI, assim como Lula está preparando Haddad para substituir Dilma em 2018. O Papa eleito, seja quem for, terá grandes desafios: acabar com a pedofilia e pederastia que macula a imagem da igreja; sanear as finanças do banco do Vaticano; atenuar a ambição desmedida pelo poder dos líderes da igreja; saber lidar, diplomaticamente, com as pesquisas de célula tronco, controle de natalidade, aborto, casamento gay; estancar a fuga e resgatar a fé dos fiéis decepcionados com tudo que está acontecendo nesse momento de crise. Saber lidar com os desafios da modernidade, e com a transparência. Antigamente, antes do advento da tecnologia, a mentira atravessa séculos e mais séculos incólume, hoje são outros quinhentos, o mundo mudou e a mentira tornou-se efêmera. O tempo em que tudo era sustentado pela mentira acabou. Com a democratização da mídia, que saiu de mãos centralizadoras, a mentira passou a perder força, e os segredos escondidos sob sete chaves passaram a ser revelados pelos quatros cantos do planeta, com tradução simultânea, através de diversos meios de comunicação. O Papa Bento XVI pediu demissão porque a verdade veio à tona, tudo foi revelado, ele não aguentou a pressão, a humilhação e preferiu se afastar. No mundo moderno não há mais lugar seguro para esconder as falcatruas. Sábio é o líder que prima pela verdade, porque a tecnologia está cada vez mais inteligente, e rastreia as inverdades em questão de segundos. Por: Zé William
Vitória da Conquista-Bahia, 12 de março de 2013. |