Divinamente Maravilhoso Tá Certo! Tá certo! O político não presta! O político é desonesto! Nós é que somos bons, gente boa, que, por acidente elegemos esses crápulas, mas, afinal somos tão bons assim? Analisemos: Se você for acometido de um mal e consultar o seu médico para lhe indicar o melhor tratamento, ele vai lhe indicar um amigo especialista na área, e não o melhor médico especialista na área. Você pode estar nadando em dinheiro, vai ter que passar semanas pesquisando e se preparar para a via-crúcis, simplesmente, porque ninguém não está nem aí pra ninguém. Evoluímos na ciência, a tecnologia nos proporciona conforto, ganho de tempo, mas, lá no fundo, houve alguma melhora em nós como seres humanos? Ou continuamos não valer um tostão furado! Nem para cambão prestamos, essa é a verdade. O pior produto que Deus criou ou inventou foi essa coisa humana, que, de tanta sabedoria, inteligência, e malandragem acabou destruindo os outros e si mesmo. Na sociedade em que vivemos, aquilo que pode ser realizado em meia hora gasta-se uma eternidade por uma simples razão; má vontade. A bandidagem é tanta que ninguém acredita mais em ninguém, todo conhecimento adquirido ao longo do tempo ficou comprometido. Farinha de trigo vendido em cápsula como remédio. Cinza de cachorro cremado entregue a família como se fosse cinza do ente falecido. Resultado de laboratório duvidoso. Aviões que atravessam continente sem a manutenção devida. Engenheiro, detentor de todo conhecimento científico de segurança, não se constrange em construir edifício sem nenhuma segurança. Pessoas indiferentes aos sentimentos alheios intitulam-se de mensageiro de Deus para tomar dinheiro e explorar os miseráveis e pobres de espírito. E a nossa Sociedade, divina e maravilhosa, tem disposição para criar identidade, projeto e Lei que defende os direitos dos veiados, mas não tem nenhuma disposição para defender esses miseráveis dos escravocratas da fé, muito menos aliviar a miséria desses desgraçados. Somos hipócritas por excelência, cinicamente, tentamos jogar a culpa da nossa barbárie nos políticos, nos bandidos dos morros e todos os demais facínoras como se esses não fossem nós, como se nós não fôssemos eles. |