NOVAMENTE

É a esculhambação ampla, geral e irrestrita. De um lado a insensibilidade dos governantes e do outro do corpo docente. Corpo docente ou sindicato dos professores? Não sei! Não importa! Aliás, ninguém se importa com a educação no Brasil. O governo e a mídia se preocupam com o movimento gay, porque o movimento gay está cheio de gente que tem grana, gente rica. O governo e a mídia se preocupam com a aids, com o uso do craque,  contra o preconceito de negro e de quem tem síndrome de Down, porque nesses grupos tem gente abastada, de família endinheirada. Não existe nenhum motivo para o governo se sensibilizar com o movimento grevista dos professores, porque nas escolas públicas só tem pobre. Para o governo pouco importa se pobre estuda ou deixa de estudar. O movimento dos professores, de escola pública, teria outro desfecho se o analfabetismo fosse contagioso, mas não é. Portanto, greve dos professores, uma atrás da outra, é uma irresponsabilidade tanto do estado quanto dos próprios professores. O governo se mantém irredutível e os professores decidem pela greve. Nesse caso os professores também se mantêm irredutíveis diante dos apelos dos pais dos alunos. É a mesma coisa, é a mesma insensibilidade. Se continuar essa esculhambação, essa banalização do movimento grevista, o Brasil não vai mais diplomar os desgraçados, os pobres, os miseráveis. E a culpa não vai ser do estado, mas dos professores que não tem inteligência suficiente para perceber que o governo não tem motivo para ceder suas reivindicações, é malhar em ferro frio, é insistir em tirar leite de pedra!

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