PESSIMISTA GRAÇAS A DEUS

Sempre fui pessimista. Minha vocação sempre foi essa. Sempre achei ser minha predeterminação, até o dia em que o povo brasileiro se despertou para uma nova consciência, e foi à rua por maior justiça, por seus direitos. 

Foi a primeira vez que senti o otimismo pulsar no meu sangue, e descobri a riqueza, a grande e a beleza de acreditar num Brasil melhor. Eu me embalei nessa onda que não lembrava mais do velho sentimento, eu era o otimismo em pessoa. Já estava me acostumando com a idéia, quando, de repente, tive uma forte recaída no fatídico dia em que o Brasil ganhou a Copa das Confederações. 

Triste dia esse em que os manifestantes deixaram as ruas e foram ao estádio ovacionar os corruptos, os corruptíveis e a corrupção em obras da Copa. A demanda que se levantou contra tudo e todos, largou a bandeira de luta e voltou à zona de alienação de sempre, para comemorar uma vitória inócua de um embate sem causa. (Era isso que eu estava pensando e com preguiça de escrever.)

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